Com certeza, você já deve ter ouvido falar em mudança “Mindset”. Mas, o que é isso na prática? E o que o profissional da área fiscal tem a ver com isso?

Pois bem. Primeiro, é necessário entender o que é “Mindset”. Em português, poderíamos traduzir literalmente como “arranjo da mente”. Ou seja, basicamente é a forma de pensar e ver situações e, mais do que isso, como enxergar oportunidades em situações que são aparentemente difíceis.

Mudança de Mindset na prática

Sendo bem prático e objetivo, ao falarmos de mudança de “Mindset”, estamos falando de mudança de atitude. Sabe aquela expressão “fazer do limão uma limonada”, pois é, a transformação mental é justamente ter uma mente com uma agenda positiva no sentido de se enxergar apto a enfrentar situações difíceis e complexas e, mais do que isso, pensar em soluções disruptivas e inovadores para processos e rotinas.

A revisão e a restruturação de rotinas que muitas vezes são repetidas por diversos anos são o primeiro passo para começar a mudança. Essa revisão tem que ser constante. Ou seja, é necessário frequentemente se perguntar se aquela rotina ou processo pode ser melhorado e como pode ser otimizado.

A otimização é um ponto essencial. Otimizar nada mais é que encontrar a alternativa ótima considerando variáveis de tempo, qualidade e importância. Ou seja, é constantemente avaliar se aquela rotina está sendo feita no tempo e com a melhor qualidade possível e, quais as alternativas para melhorar o processo.

Tentativas, erros e ajustes fazem parte da mudança de “Mindset”. Ninguém pode saber qual a solução ótima para um problema se não fizer testes e ajustes antes.

O antigo “mindset” do profissional contábil e fiscal

Por muitos anos, o profissional contábil tinha o estigma de ser prioritariamente alguém que faz trabalhos operacionais de lançamentos, cálculos, emissão de guias e relatórios. Geralmente, o departamento fiscal das empresas era visto como os portador das más notícias “guias para pagar, autos de infração, provisões etc.”.

O grande problema é quando os próprios profissionais da área fiscal se enxergam dessa forma. Nesse sentido, a primeira mudança de paradigma é conseguir enxergar que a área fiscal é extremamente estratégica. Qual área concentra informações de todo o processo da empresa, como o departamento fiscal?

O gestor fiscal, por sua vez, conhece as entranhas da operação, do financeiro, do rh e pode ser muito estratégico na condução do planejamento da companhia como um todo. Não diferente, os analistas e supervisores devem se enxergar como verdadeiros cientistas de dados, de modo que suas análises pode e devem gerar insights para os gestores.

Evolução de “Soft” e “Hard Skills”

Além disso, os analistas fiscais devem buscar novos “skills”. Em relação a “hard skill”, o conhecimento somente em Excel, ERPs fiscais, legislação e contabilidade não são mais suficientes. Novos tecnologias como, por exemplo, Power BI, Tableau, Data Studio para “data analytics” e ferramentas de robotização (RPA) também devem fazer parte do currículo profissional.

Na era da indústria 4.0, o profissional de tax deve sempre estar se atualizando sobre novas metodologias de gestão de projetos e também investir na chamada inteligência emocional, uma vez que os chamados “soft skills” são muito mais valorizados hoje.

Como começar?

Buscar mentorias e coachs que possam te ajudar a dar os primeiros passos nessa jornada pode ser muito interessante. Avalie o histórico e a experiência dos mentores e coachs e tente absorver o quanto puder de seus ensinamentos, mas lembre-se, a transformação depende apenas de você.

Quer conhecer ferramentas que podem te ajudar nessa transformação na área fiscal, clique aqui.


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